segunda-feira, 7 de março de 2011

Sonhos e Desejos








Você já percebeu a diferença que existe entre desejos e sonhos, os dois são coisas bem distintas, costumo dizer que o caminho para algo que se deseja é reto, você sempre consegue enxergar aquilo que se deseja.  O desejável sempre está ao alcance dos seus olhos, uma vez que ninguém deseja algo que jamais tenha visto, quando se deseja alguma coisa sua mente “Razão” e seu coração “Emoção” ambos estão voltado para o mesmo propósito é incrível essa parceria, por isso que o desejável as vezes são perigosos, traiçoeiros ao mesmo tempo que conseguem lhe emocionar, também conseguem persuadir sua razão. O desejável sempre acaba sem valor, pensa ai em algo que desejou muito e que depois  de haver realizado perdeu o sentido na sua vida, é como uma mulher gestante, algumas nas suas gestações tem desejos que poderíamos dizer no popular “até Deus dúvida” há um tempo presenciei uma gestante que estava com desejo de comer um pedaço de tijolo, é um desejo um tanto estranho ao meu ponto de vista, confesso que aos escrever essas linhas me embrulha o estômago.
Acredito também que após saciar seu desejo, um tijolo para ela não vai ser algo útil, acredito também que ela nem saberá que tipo de tijolo saciou seu desejo. Dias antes da minha formatura confesso que mal dormia a ansiedade era tanta e desejava tanto esse dia, que passava os dias contando as horas, todos momentos olha para a beca pendurada no cabide era uma expectativa enorme um dia desejado, tudo correu muito bem no dia tal a formatura foi o máximo, mas me dei conta de que a graça, a expectativa aquilo que movia minha mente e que fazia com que meu coração se regozijasse havia passado, bom na verdade o meu dia tão desejável se realizou.
Esse é o desejo!

A felicidade esta no caminho e não no destino “Rafael Spagnolo”

Sonhos são aqueles que carregamos conosco mesmo quando que por todos os pontos de vistas não enxergamos possibilidades de realizá-los, não são como os desejos um caminho reto, pelo contrario, os caminhos para os nossos sonhos são montanhas, desertos, floresta, são tempestades, muralhas. Muitos morrem no meio do caminho, outros param, outros só ficam a olhar o percurso e passam a vida inteira estudando o itinerário para seus sonhos, alguns conseguem.
Os sonhos sempre se alojam em nossos corações “emoção” e somos motivados por essa emoção de sonhar, sonhamos com aquela casa, faculdade, viagem, emprego, família, esposo, esposa, estabilidade, coisas de um sonhador, mas logo aparece ela a mente “Razão”, que no caso dos desejos trabalhavam em parceria “ Razão & Emoção” até parecem nome de livro, agora em nossos sonhos são verdadeiros inimigos,a função da razão nos nossos sonhos é colocar os obstáculos, é dizer: “nunca com que eu ganho eu vou consegui comprar tal casa”, “ Com o estudo que eu tenho jamais eu vou consegui me forma em medicina”etc.
Mas o que seria das nossas vidas se não tivéssemos sonhos, o importante mesmo é como diz Augusto Cury:
Sem sonhos, as perdas se tornam insuportáveis, as pedras do caminho se tornam montanhas, os fracassos se transformam em golpes fatais. Mas, se você tiver grandes sonhos...  Seus erros produziram crescimentos, seus desafios produziram oportunidades, seus medos produziram coragem. Por esses motivos NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS!

Qual é a nossa obra?


Meu avô cuidava de noventas cabeças de gados o interior da Bahia, todos os dias meu pai e seus irmãos levavam os gados para o riacho para que pudessem se refrescar e beber água, na chegada á fazenda meu avô contava todos os gados para ver se não faltava algum isso fazia ele todos os fins de tarde. Certa vez meu pai e seus irmãos chegaram com os gados do riacho, todos foram levados para o curral, na variação do dia meu avô como de costume foi contar os gados e percebeu que só havia oitenta e nove cabeças... O próprio reuniu todos os filhos e disse: Duas coisas podem haver acontecido ou o gado se perdeu do bando e ficou no meio do mato ou esta atolado no lamaçal, temos que sair imediatamente encontrá-lo, se estiver no mato; “ antes que seja picado por uma serpente” se estiver “atolado antes que quebre sua pata e não sirva para mais nada a não ser o abate”. Muitas das vezes encontramos pessoas nessas condições, precisando de um socorro imediato, pessoas que estão perdidas e que estão se afundando é preciso que nos sacrificarmos, voltarmos para resgata aquele que se perdeu. Ontem saído da escola onde leciono, chovia muito percebi que os alunos foram se dispersando aos pouco e eu estava ficando sozinho, decidi colocar todo meu material em uma sacola plástica e colocá-los na mochila afim de não molharem os livros cadernos pasta de presença e etc..., coloquei minha blusa e me dispus a encarar a chuva, comecei andar rápido embora não sei porque da pressa iria me molhar e muito, como disse chovia forte, andando de cabeça baixa tentando se livrar da inúmeras poças d’água, ouço uma voz:
Oi moço você pode me ajudar, por favor?
Olhei para o outro lado da rua, um senhor já de meia idade todo molhado ao lado de um carro, porta do assento do motorista aberta olhei para dentro do carro os vidros embaçados me deixava perceber a imagem de uma mulher com uma criança em seu colo, notei eu que ele precisava empurrar o carro “hesitei”!
Ajuda-me a dar uma empurradinha pra ver se consigo fazer esse carro pegar!
Dei uns três passos como se desce as costas para a situação, pensei:
Uma chuva que se ficasse parado dois minutos eram o suficiente para molhara até minhas roupas intimas, tarde da noite, arriscado perde minha condução eu vou nada é melhor ele ligar apara um guincho, esse foi meu pensamento, até que me lembrei!
"Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos."  (Hebreus 13 : 2)
  Voltei ajudei o senhor, empurramos o carro de um lado para o outro até pegar, logo que pegou fiquei parado no meio da rua o vendo partir, vi sua mão para fora da janela do carro fazendo um sinal de positivo, como se quem dissesse “obrigado” ele se foi, eu agora estou todo molhado atrasado.
Qual é a nossa obra?
 Todos os meus fantasma estão solto, lembro-me quando ainda criança sentia muito medo de ficar só, entrava em pânico quando não percebia a presença dos meus pais, as mãos gelava a ponto que as unhas ficavam roxas, as pernas tremia que mal conseguia dar uma passo o sistema imunológico parecia não funcionar, tudo se repetia nas noites em que acordava e percebia que estava sozinho um grito e um choro soava como um alarme e logo meus pais estavam ali a minha frente, nada nesse mundo era tão encantador como o alívio de ser socorrido por aqueles em que eu colocava toda minha confiança. Ainda hoje e após anos perpetua em mim esse mesmo medo agora os sintomas são mais devastadores mais enfurecido, tão forte como um cavalo selvagem correndo desesperado, vem como a morte se arrastando em minha direção deixando para trás uma mancha de infelicidade tomando meu corpo pouco pouco, sinto dores e o medo de ficar só rasga meu peito, as vezes sinto que não vou aguentar.
Minha vida nunca foi um mar de rosa, porém ainda havia fé "Hoje sou um homem sem fé" nasci no dia 8 de Dezembro de 1980, mesmo dia e hora da morte do ex beatles John Lennon na mesma hora para ser mais explicito, quando John deu seu ultimo suspiro de vida eu dei o meu primeiro de vida, quando conto aos meus conhecidos esse fato dizem que eu sou uma reencarnação do John, uma sátira, só se o mesmo veio para uma vida contraria da que ele viveu, John tão conhecido e eu tão anônimo. John nasceu em Liverpool, Inglaterra quando foi assassinado estava morando em  em Manhattan, Nova York e eu nasci tipo assim ""Deus é um cara gozador adora brincadeira pos pra mim botar no mundo tinha o mundo inteiro, mas achou muito engraçado me botar cabreiro na barriga da miséria eu nasci brasileiro, eu sou do Rio Janeiro" assim resumiu Cássia Eller. Alguns fantasmas parecem nascer com nós, outros vamos adquirindo ao longo do tempo, creio eu que existem fantasma que são necessários outros que são como obstáculos nas nossas vida  sempre me dei bem com todos exceto com o fantasma da solidão, ficar só é o fim do mundo, me causa infestação é como uma entidades do mal que não podem lhe possuir, porém vivem te rodeando abusando do seu psicológico pouco a pouco vai te deixando louco, como dizer que não há fantasma se eles estão aqui eu os sinto. Existem até aqueles que se personificam tipo um antropoformismo, sim tem formas humanas, meu primeiro fantasma com forma humana era uma militar alemã com quase dois metros de altura usava uma farda  impecável tão bem passada que até parecia uma manequim ela era tão séria e a sua presença me fazia tiritar, a primeira vez que eu há vi morava no bairro de Santa Tereza uma casa muito humilde meus pais sempre trabalharam e mal podiam estar comigo na maioria das vezes ficava só enfrentando e criando meus próprios fantasmas. 
                                                      "Os fantasma da minha voz" 


lembro-me que um dia sonhei com flores, havia flores por todo lado eram tantas que não enxergava os meus pés, somente sentia que uma pequena corrente de agua corria na altura do meu calcanhar uma agua fria que relaxava, pensei eu que havia morrido e estava contente porque tudo era muito lindo, lindo que se realmente se  houvesse morrido estava feliz, caminhando mais há frente encontrei uma casinha sem graça mas com detalhes que chamavam a atenção, embora sem vida cultivava a curiosidade na porta dessa casa havia uma placa que dizia: " Não bata para entrar, apenas sorria" nem precisei força um sorriso ao ler a placa o sorriso é espontâneo, a porta abre e junto com ela uma leva brisa com cheiro de doce de abóbora lembrei-me da minha mãe e das tardes com a cozinha cheirando algum doce. A voz vinha lá do fundo onde ficava a cozinha e de onde vinha o cheiro de abóbora que ja estava me causando agua na boca, a voz era tão segura, confiante e repleta de carinho, chamava pelo meu nome o que me causou espanto como alguém nesse lugar onde nunca estive em uma casa onde nunca entrei pode -me parecer tão intimo, caminhei até a cozinha e la estava a voz na personagem de uma senhora com semblante de anjo, que com uma colher de madeira mexia o doce na panela:
                                  " Puxa a cadeira do canto e senta eu vou falar sobre a vida." 


Imediatamente puxei a cadeira e sentei-me, acho que por toda existência humana o homem procura saber sobre a vida  e eu estava ali diante de uma senhora que estava disposta á falar sobre, por mais que talvez ela não soubesse eu pensei, mais experiência de vida do que eu ela tem e isso no momento é de muita valia. Na verdade tudo o que eu estava procurando nesse momento da minha vida era alguém que houvesse passado pelo que eu estava passando e pudesse me dizer:


 "Tudo isso passa e um dia você voltara a sorrir sem seqüela sem cicatrizes e sem lembranças"


Ela virou as costa para mesa onde eu estava sentado e continuo mexendo o doce com uma colher de madeira                  
perguntou : porque não gosta de matemática? e antes que eu pudesse resolver ela disse: é tudo culpa da professora ela também nunca aprendeu , ufá pensei como ela sabe, ela continuo dizendo: tudo na vida é muito lindo pena que você só enxerga com os olhos, mas não é culpa sua foi assim que você aprendeu embora tarde percebi que procurou entender a vida como além do que simplesmente esta a frente dos seus olhos, mas e então o que achou da minha casa?       continuação>>>

terça-feira, 1 de março de 2011