São Paulo, 21 de Julho 2013 Domingo.
Coração de Pedra
Era um domingo como o de hoje e eu estava fazendo exatamente
o que estou fazendo agora, entre escrever e viajar pelas redes sociais.
Domingo, 09 de junho de 2013, a vida estava prestes a pregar-me mais uma de
suas peças e eu mais uma vez entregando-me aos caprichos da vida.
Como se minha vida já não estivesse cansada, como se o meu coração
já não houvesse sofrido o bastante, como se ela encontrasse gozo em embaralhar
nossos sentimentos e em uma conversa despretensiosa esse seria o melhor e o
pior dos meus meses nesse ano de 2013.
Eu fui displicente em ignorar os detalhes, fui ingênuo em
acreditar nas palavras, e como um aprendiz da vida entrei nessa brincadeira,
nesse jogo de azar chamado amar.
A vida se valeu da minha fragilidade do meu momento de carência
e solidão, veio bem fantasiada e reluzente, e eu deixei de lado o velho bordão “nem
tudo que reluz é ouro” e sem saber por quais caminhos estava andando, fui à
busca do que não existia, em um mundo sem cor.
Andei por esse vazio enxergando cores e flores e aromas que
só existia dentro de mim, como um esquizofrênico vivi em um paralelo que só eu
enxergava.
E como já dizia Carlos Drummond de Andrade no meio do caminho
tinha pedra, uma pedra em forma de coração ou um coração que é de pedra, seja
como for, foi ai que eu tropecei e doeu, doeu muito e até hoje ainda dói.
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